Não tens tempo? Não, não lhe deste prioridade.

A falta de tempo deve ser a desculpa mais usada para justificar centenas de acontecimentos. E adivinhem: um deles é fazer desporto. São tantas as vezes que a falta de tempo está associada a isto que nem nos damos conta que afinal ter tempo é a prioridade que damos a determinada coisa.


À medida que o tempo passa, parece que as semanas são dias, os meses são semanas… Os anos passam a correr e a vida também. O bom disto tudo, pelo menos para mim, é chegar ao final do dia, da semana e do ano com a sensação que não pude viver melhor e mais intensamente o que aconteceu.

“Querer é mesmo poder”

Parece que vivemos apressados, que cada dia temos menos tempo para o que queremos fazer e que nunca paramos. Conforme amadurecemos, a vida vai tornando a tarefa de conseguir espaços para os outros ou mesmo para aquelas atividades que tanto gostamos mais complicada. Principalmente porque às vezes devemos realizar outras atividades que nos roubam praticamente todo o tempo livre que dispomos. Contudo, não é verdade que ele não exista: dizem que “querer é poder”, e é verdade.


Há sempre tempo para ver uma pessoa com quem temos vontade de falar ou com quem nos preocupamos, ir ao cinema com um namorado(a), jantar num indiano com uns amigos ou comprar aquelas sapatilhas que andamos a namorar há uns meses. Tenho a certeza que vais conseguir fazer tudo isto porque… Porque queres. Basicamente é isso. Então, passamos a ter tempo pelo simples facto de que lhe damos prioridade. Isto pode-se aplicar a tudo o que mencionei… E a fazer desporto, obviamente.

Ter tempo é a prioridade que damos a determinada coisa.

No caso dos relacionamentos pessoais, esta é uma premissa muito importante.

Eu, tal como tu, tenho tempo para aquilo a que dou prioridade. E isto insere-se nas mais variadas áreas, e até mesmo nas relações pessoais. Se pensas que estás a apostar numa relação (de amor, amizade, whatever…) e que não é recíproco, talvez seja o momento de perceber que por trás da falta de tempo existem desculpas e pouco interesse. Na maior parte dos casos pode ser doloroso e decepcionante, mas também é mais saudável emendar este desiquilibrio.


Nós não temos uma vida veloz. Nós dizemos que “não temos tempo”, mas na realidade, é porque não lhe damos prioridade. Se alguém quiser fazer alguma coisa, arranjará tempo. Por isso, em vez de colocarmos tantas culpas no tempo, por que não fazer algo em prol da nossa felicidade em vez de gastarmos energias a dar justificações que não servem de nada nem a ninguém?

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