A primeira vez que eu fui à ilha do Sal foi em 2015, na passagem de ano. Escusado será dizer que adorei porque lá voltei! Neste post vou colocar o que fiz de diferente da segunda vez e considerações a ter em conta quando visitamos esta ilha cheia de gente maravilhosa.
Apesar de ter ido em regime de tudo incluído (não é habitual, mas é bom experimentar de tudo), não foi por isso que deixei de ter a minha experiência pela ilha ou que não experimentei tudo quanto podia.
Alugar um carro ou fazer uma excursão pela ilha?
Tive as duas experiências. A primeira é divertida porque te permite descobrir a ilha de forma autónoma e porque até podes aproveitar para fazer “um rally” pelo deserto. Mas se me perguntassem que voltaria a fazer, talvez uma excursão pela ilha (com uma guia). Pagamos 20 euros para dar a volta à ilha e visitar estes pontos que vou especificar aqui em baixo.
É bom ter em conta que o preço pode ser diferente (venham com formação de regateadores que vai ser-vos muito útil!) e que as refeições normalmente não estão incluídas neste preço. A visita durou um dia inteiro, mas meio dia chega para ver o que vimos. Fica a dica 😉
Vou-vos deixar aqui o contacto da Txicau Rocha, que foi a minha guia: +2385978643 (WhatsApp)
Santa Maria
É a aldeia central da ilha porque é onde se concentram todos os hotéis, as lojas, bares e restaurantes. É também onde está o pontão da ilha, o passadiço de madeira tão famoso pela fotogenia e pelo peixe.





Palmeira
Para mim é a aldeia com mais encanto da ilha. Já tinha achado isso da primeira vez que fui. Mas desta vez achei ainda mais bonito: pelas pessoas que encontrei, pelo carinho que recebi…
Buracona
A Buracona são piscinas naturais que a força da água abriu na rocha vulcânica e que é o deleite dos visitantes. É um “olho de água” no meio de tanta aridez. Infelizmente agora é obrigatório pagar entrada para poder ver esta rocha. Quando eu fui pela primeira vez podia-se visitar de forma gratuita. Mas há uma coisa a ter em conta: podes ver a piscina natural em todo o seu esplendor ou não (vai depender da luz do dia):

Ponta Sino e Calheta Funda (Murdeira)
São duas praias bonitas e que vale a pena ver e se puderem dar um mergulho, ainda melhor! Foi o que eu fiz 😛


Vila dos Espargos
Nota-se que é uma zona mais pobre da ilha, mas não por isso merece menos visita. Aliás, até merece mais visita. Gostei muito de passar por ali. Aconselho vivamente a não ficarem só pela zona de Santa Maria, já que é uma forma de conhecerem a ilha mas também (ao sairem desse núcleo) ajudam monetariamente outras zonas da ilha.

Salinas Pedra de Lume
Neste post podes ver e ler a minha primeira experiência nas salinas. Vale a pena entrar pela experiência de nadar e boiar nesta água porque parece que estás a nadar em azeite! Desta segunda vez a visita guiada passou por lá mas não entrei. Como já o tinha feito, desta vez preferi ver a vista panorâmica das salinas.

Considerações finais:
Refeições Temáticas
Da primeira vez fiquei no hotel Riu Funaná e desta vez fiquei no Oásis Belohorizonte. O primeiro hotel fica mais afastado da aldeia, mas chama a atenção pela maravilhosa vegetação envolvente e pela própria arquitectura do hotel. O segundo não é tão chamativo à primeira vista -arquitectonicamente falando- (mas tem os mesmos serviços e até melhorados em algumas ocasiões). Enquanto que o Funaná tinha refeições temáticas (mas em versão buffet), o Oásis dispunha de refeições temáticas em diferentes restaurantes e servidas à mesa. A minha refeição favorita foi a do rodízio de peixe no restaurante da praia. Eu reparei e valorizei esse aspecto. Pode ser de relevância ou não pata ti que lês este post. 🙂
Animação do hotel
É importante ter em conta que DA primeira vez que eu fui foi na passagem de ano. Suponho que nessa altura do ano a animação é um bocadinho diferente da que há no resto do ano. Quero com isto dizer que achei que a animação do Funaná era mais trabalhada do que a do Oásis (até porque têm discoteca dentro do hotel). De qualquer forma, estando no Oásis podes facilmente apanhar um taxi por dois euros e ir até ao centro da aldeia onde há bares (também podes ir a pé, se preferires, mas como eramos duas raparigas…). Eu gostei muito de ir até ao centro da aldeia porque é onde se sente a essência do povo.
Animação na praia
Quanto a este aspecto, penso que o Funaná tinha mais animação na praia do que o Oásis. Os dois têm aulas na praia com vários tipos de dança e jogos vários, mas achei que o Funaná está mais completo a este nível.
Qualidade da comida
Achei óptima a comida de ambos os sítios. Quanto a isso não há diferenças.
Acessos
Como tinha referido antes, o hotel Oásis fica mais perto da aldeia (também pela praia), por isso, é fácil dar uma caminhada e chegar ao pontão muito mais facilmente do que desde o hotel Funaná (desde onde tens de apanhar um taxi para ir até ao centro da aldeia.
Eu acho primordial que toda a gente viva a sua própria experiência e tire as suas próprias conclusões. Conheci muita gente no hotel que deixava de ter certas experiências “porque lhes tinham dito que não era tão bom” ou “não valia a pena” ou “não bla bla bla”. O que é certo é que acho muito mais valioso retirarmos as nossas próprias conclusões do que as de outrém.

