O nosso voo partiu de Madrid e fez escala na Colômbia, propositadamente para podermos chegar a Quito durante o dia. Faz parte de uma das nossas regras de viagem. Achamos que é sempre melhor. Mas desta vez, “enganaram-nos”. Depois de 11 horas a voar e mais 7 horas que tínhamos passado acordados em Madrid, aterrámos em Bogotá para apanhar o seguinte voo para Quito (que sairía às 13h00 hora local).
A caminho de apanhar a seguinte conexão disseram-nos que já não íamos a tempo de o apanhar e que o próximo seria às 20h40. Ou seja, só chegaríamos a Quito de noite, precisamente o que queriamos evitar. Tinhamos de esperar mais 7 horas num aeroporto!
Tudo bem, pensámos nós. Não podemos fazer nada. Temos mesmo de esperar com paciência e tentar fazer que o tempo passe o mais rápido possível. Durante aquelas horas aproveitamos para trabalhar (bem zoombies, mas ok), almoçar…
Embora o cansaço fosse considerável, como se pode ver na fotografia, tentamos pensar de forma positiva e em “já está quase”.
24 horas depois…
Aterramos em Quito. Acho que nunca me tinha sentido tão cansada na minha vida. A sério. Mesmo quando voei para o México há quatro anos ou para a Ásia no ano passado… Acho que nada se comparou a isto. Eu já não sabia a quantas andava.
Mal de montanha? Felizmente não!
Quito é a segunda cidade mais alta do mundo (2850m) depois de La Paz, na Bolívia. E não sei se vocês sabem, mas há pessoas que ao não estarem habituadas às alturas sentem uma sensação de mal de montanha que é muito desagradável e pode causar dores de cabeça contínuas, enjoos, vómitos, extremo cansaço, dificuldade em respirar e outras sensações desconfortáveis…
Eu já ia a contar em ter algumas destas sensações porque toda a vida vivi ao mesmo nível do mar… Mas por acaso, até agora nada disso aconteceu, por isso… tudo bem! 🙂
Até mesmo a fazer exercício físico pensei que me ia custar
