Hygge dinamarquês: Hoje falo de equilíbrio e felicidade

O movimento é um elemento essencial na minha vida. Quem me segue, sabe disso. E o equilíbrio também, seja ele emocional ou físico. Falo muito da palavra “equilíbrio” aqui, mas tem uma razão de ser. E quero esclarecer que não a uso “para ficar bem e bonito”, mas sim, com um sentido lógico. O equilíbrio é importante para todos, porque se estivermos desiquilibrados não vamos tomar decisões correctas (ou pelo menos, vão ser menos racionais). Até aí, todos concordamos, certo?

Mas como é que podemos encontrar o nosso equilíbrio emocional? Como encontrar a (nossa) felicidade?

Um corpo pode estar saudável, mas se a cabeça não o estiver, facilmente contagía o corpo. Todos temos em nós a oportunidade de nos tornarmos cada vez melhores pessoas (com a aprendizagem) e sermos felizes.

Temos de ter confiança em nós para sermos melhores pessoas. Não é por acaso que eu digo que muitas vezes devemos ignorar o que as outras pessoas dizem sobre a nossa vida e seguir com o nosso instinto. Com isto não quero dizer que ignoremos totalmente as opiniões alheias. Devemos saber filtrá-las com inteligência, isso sim. Porque devemos confiar mais em nós.

Devemos mesmo rodear-nos mais de pessoas que nos inspiram.

 As pessoas são o mais importante. E as pessoas empáticas, por norma, são aquelas que nos conquistam. Temos de estar rodeados de pessoas que acreditam em nós, mas sobretudo temos de ser nós a acreditar em nós! E isso é o mais importante de tudo.

As pessoas, tal como a natureza ou os animais têm o poder de transmitir energias. A nós só nos cabe usá-las da maneira mais inteligente e útil para nós. Para podermos transmitir boas energias aos outros também temos de estar bem emocional e físicamente. Porque, lá está, tudo forma parte de um equilíbrio: se não estivermos bem fisicamente, também não vamos está-lo mentalmente (e vice-versa). Por isso é que eu insisto tanto na palavra EQUILIBRIO, que é o que dá lugar à felicidade.


Com toda esta conversa, até dou a entender que eu não tenho dias menos bons. Não, de todo. Tenho dias menos bons e nesses dias lembro-me do que escrevo aqui hoje.

Agora, que é o Hygge dinamarquês? Por que se diz que são o povo mais feliz do mundo?

Em resumo, o Hygge é “saber apreciar os pequenos momentos – sozinho ou entre amigos”. É uma espécie de um bem-estar activo, é a felicidade nas pequenas coisas. É beber um chá quente à frente da lareira, jantar à luz das velas ou ter tempo para ler um livro no sofá mais confortável da casa com várias luzes amarelas acendidas em pontos estratégicos (para dar um toque mais aconchegante). Na Dinamarca, no verão é mais hygge comemorar o solstício à beira-mar e no inverno, ver a neve cair lentamente. Muito sucintamente: o Hygge não se pode comprar; é preciso investir tempo para consegui-lo.

O “hygge” consiste numa filosofia de boa vida e não se pode comprar.

Os dinamarqueses pagam os impostos mais altos do mundo mas têm muito bons salários, saúde e educação públicas, baixo nível de corrupção, igualdade entre homens e mulheres – mas também têm noites que não acabam e poucas horas de sol, nesta altura do ano. Mas parece que nem isso lhes tira a felicidade. E sim, a conjuntura política e social do país ajuda-os a terem mais momentos Hygge. Mas, mesmo não tendo isso, penso que é possível ser-se mais feliz se apostarmos em boas experiências no dia a dia e em tornarmo-nos felizes cada dia.


Não sei se tenho uma veia dinamarquesa, mas realmente esta sempre foi a minha filosofia natural. Por isso é que eu insisto tanto na ideia do “equilíbrio”. Porque todos temos em nós a oportunidade de nos tornarmos cada vez melhores pessoas. Acho que, pelo menos isso, deveria fazer-nos felizes.

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