Lipari é como um suspiro no meio do mar, uma brisa colorida cheia de ambiente, calor e paixão que te abraça e quando chegas te reserva inúmeras surpresas em cada canto.
Esta ilha italiana é a maior do grupo das sete ilhas Eolias que estão rodeadas pelo Mar Tirreno, a parte do Mar Mediterrâneo que se estende ao oeste da peninsula italiana, entre as ilhas de Córsega, Sardenha e Sicília.
Para mim, qualquer cidade que esteja rodeada de mar é sempre especial.
Dos enúmeros náuticos ás praias, dos olhares curiosos e simpáticos de quem só vai passear ao porto à qualidade gastronómica e à autenticidade das paisagens, tudo vale a pena nesta ilha.
Foi fundada por colonos e gregos há mais de 2500 anos. O passado desta ilha é rico em história e acontecimentos. Pensa-se que os primeiros colonizadores de Lipari chegaram da Peninsula Itálica na Idade de Bronze.
Depois teria sido uma polis grega que fundaria a colónia de Lipara, que depois ficou nas mãos de Cartago e Roma, e mais à frende de sarracenos, normandos… Posteriormente estas ilhas foram invadidas por piratas na Idade Média. Também foi ocupada por espanhóis que foram os que reforçaram as muralhas do castelo.
O Castelo é onde se pode apreciar toda a cidade e ver os vestígios quedeixaram os gregos. Eu pude fazer o passeio a correr. A Necrópolis Diana devolve-nos o passado helnístico de Lipari.
A rua principal de Lipari é Corso Vittorio Emanuele, uma avenida que vai da praia de Marina Lunga e chega até ao castelo. É aqui que vamos encontrar a maior parte de mercados, restaurantes, lojas, enfim…mais movimento.
O mais espetacular foi quando parámos para dormir no meio do mar, num sitio realmente espetacular pela beleza incrível das arribas, praias e fundo do mar. Aproveitei muito debaixo do mar. 🙂
