Saber o que comemos, de onde provém, como o cozinhamos e de que forma o comemos é também uma ferramenta muito relevante para o bem-estar. Hoje falo do poder da alimentação e do “hara hachi bu”.
Terminei ontem um dos livros que mais gostei de ler: “Ikigai”. Na nossa cultura não existe nenhuma palavra que defina o significado desta palavra.
Segundo os japoneses, todos temos um Ikigai, um motivo para existir.
Alguns já o encontraram e outros ainda não. Além de outros aspectos importantes para poder encontrar um equilíbrio essencial, os japoneses da ilha de Okinawa guardam o segredo da alimentação que é baseado em comer uma grande variedade de alimentos em pequenos pratos. Frutas e vegetais são a base da dieta.
Ingerem menos calorias, e para consegui-lo regem-se pelo “hara hachi bu”, um principio que defende que se deve deixar de comer quando estás a 80% da tua capacidade estomacal. Coisa que ponho em prática já há uns anos e resulta que nem uma luva para me sentir mais leve e melhor comigo mesma.
Já pensaste que toda a vida fomos habituados e educados a comer tudo o que havia no prato?
É importante ter em conta que somos nós quem define a dose correcta. Temos de ter uma alimentação intuitiva nas nossas refeições. Alguns dos principios da alimentação intuitiva são, por exemplo:
- Abandonar a ideia das dietas;
- Honrar a tua fome: come quando tiveres fome, para de comer quando estiveres saciado;
- Não vejas a comida como um mal nem classifiques nenhum alimento como proibido;
- Não permitas autocríticas sobre alimentação;
- Se possível, faz uma pausa no meio da refeição para entender se ainda está com fome;
- Descobre o prazer e a satisfação de realizar uma refeição que aprecias…
São alguns conselhos para sabermos desfrutar de algo tão básico e essencial na nossa vida como é comer.