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O que ganhei e perdi em Arashiyama

Enquanto pesquisava pelos sítios mais incríveis do Japão encontrei Arashiyama. O bosque de bambu daquele sítio parecia realmente impressionante. E confesso que esse foi o primeiro motivo que me fez procurar mais informação sobre este destino bem perto de Quioto. No entanto, e como pude constatar, Arashiyama não é só o bosque de bambu.
Nos dias anteriores tinhamos estado no centro de Quioto a fazer duas das rotas principais que recomendam nos blogues e guias de viagem. Estava tão repleta de turistas que era quase impossível tirar uma foto à paisagem sem que saísse uma pessoa. E o mesmo aconteceu aqui, no bosque de bambu (se bem que esta era a expectativa). No ângulo da foto que vêem aqui em baixo era impossível sair mais alguém 😛

Não vou mentir: isso fez com que a visita aos templos e jardins de Quioto e ao bosque de bambu fosse diferente. Não desfrutei da mesma maneira por causa disso, apesar de já ter ouvido dizer que Novembro e Maio são os meses mais concorridos no Japão porque é altura do Outono e primavera, respectivamente.

Perdi o bosque de bambu e ganhei uma descoberta de bicicleta

Uma parte realmente boa foi a bicicleta. Foi a nossa companheira em cidades como Osaka, Quioto e Arashiyama – e aconselho vivamente a utilizarem-na no Japão. Saímos do bosque de bambu com um sabor agri-doce por não nos ter impressionado como estávamos à espera. Então, decidimos dar uma volta de bicicleta para conhecer os arredores de Arashiyama e relaxar. Bicicleta e relax estão intimamente ligados. E essa foi a parte mais especial de Arashiyama. Não foi o bosque de bambu. Foi esse passeio que não estava planeado. Apesar do frio desse dia… Como adorei passear por ali de bicicleta junto ao rio com esse casaco quente!
Esse tipo de experiências são os que, sem dúvida, tornam um sítio mais especial. Isto soa a cliché, mas é verdade… As guias só servem para te dar um empurrãozinho, porque o mais especial é criares tu a tua “própria guia”.
Se chegasse ao bosque de bambu sozinha e passeasse por entre as suas ruas sem confusões, quase de certeza que teria desfrutado imenso. Mas a minha realidade não foi assim. Posso ter perdido a experiência de estar sozinha onde havia uma multidão e tirar uma fotografia espectacular entre os bambus. Mas ganhei outra: poder reflectir em movimento, junto ao rio e descobrir novos sítios com o Alfonso… sozinhos. Ah, e como não podia deixar de ser: tirar uma foto para registar esse momento especial!

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Dora Matos - Health Coach