Chegar ao aeroporto de Deenpasar em Bali depois de ter estado no Vietname durante 10 dias foi uma sensação de felicidade imensa. Sobretudo por saber que a minha viagem continuava e que não me tinha que meter no avião para regressar a casa. Nesse momento senti uma enorme sensação de paz e liberdade. E saber que a viagem continuava para um dos países que sempre sonhei conhecer… era algo ainda mais especial!
Num país de 17.500 ilhas onde a maior parte da população é muçulmana (90%), é de surpreender que numa só ilha se concentre a maior percentagem de hindus de todo o país. Bali tornou-se assim num reduto que confere uma magia especial á ilha e um motivo que explica a vinda de tantos turistas. A beleza e o encanto de Bali centram-se tanto na costa como no interior. Desde os belos campos de arroz de Ubud até aos jardins de coral de Amed, Bali é encantador do início ao fim.
E o factor religioso confere uma aura especial à ilha?
Sim, confere. São duas coisas inseparáveis e que estão, indubitavelmente ligadas e relacionadas. Os indonésios de Bali são diferentes dos de Lombok. Não quero dizer que as pessoas de Lombok não sejam especiais, de todo! O que quero dizer é que se notam muito mais impedimentos em termos de liberdades pessoais em Lombok do que em Bali, e isso é inegável. Só posso falar destas duas ilhas porque não visitei mais, mas pelo menos tenho um ponto de referência e posso comparar uma com a outra.

1. Visitar Ubud
Foi a primeira paragem depois de Kuta, e que grande mudança!! Ubud é a grata surpresa que fica mesmo no centro da ilha de Bali. Localizada entre plantações de arroz e vilas agrícolas, Ubud é considerada um dos maiores centros de arte e cultura de Bali. Vê aqui Ubud, centro espiritual de arte e cultura (6 sítios que vale a pena ver)

2. Visitar Amed
Além de Ubud, Amed foi dos meus sítios favoritos de Bali e onde permanecemos durante cinco dias. É uma longa faixa costeira de aldeias de pescadores no leste de Bali e uma área que ainda é pouco turística. No entanto, as suas águas claras são um motivo de atracção para os que gostam de mergulho.
Alugamos uma moto e passamos o dia debaixo de água a mergulhar, a visitar os jardins de coral que há debaixo do mar e os navios naufragados durante a 2ª Guerra Mundial. Em Tulamben encontra-se o USS Liberty, um navio norte-americano atingido por japoneses (um lugar mais preenchido por quem gosta de mergulhar) e em Lipah encontra-se o navio japonês. É uma experiência inesquecível.






Foi muito engraçado quando fomos pôr gasolina na moto e encontramos este rapaz simpático que gentilmente se colocou na foto quando eu estava a tirar uma foto ás peculiares bombas! Qual foi o meu espanto quando comecei a observar as ditas bombas: são como pequenos depósitos, onde os litros se medem a olho! Incrível, mesmo.
3. Visitar Padang Bai
Porto de pescadores, conhecido por ser um ponto de partida para muitos ferrys que levam a outros destinos, como as Ilhas Gili, Lombok e Nusa Penida. Aliás, aqui, mal chegas bombardeiam-te com perguntas: se queres um ferry para o dia seguinte, se queres fazer snorkeling…
Foi também um sítio de relax que encontramos durante 3 dias e que recomendo a 100%.



Nota. (opinião super pessoal)
Kuta foi a primeira paragem na ilha de Bali. Não é o melhor de Bali nem lá perto. Como me dizia um guia que esteve connosco dias mais tarde: “Kuta é para australianos bêbedos”. Pelo que vi, não estava assim tão enganado. A única coisa que recomendo em Kuta é fazer turismo de hotel, no caso de quereres relaxar e não quereres sair do hotel. 🙂