Porque os alimentos ultraprocessados ​​são baratos?


Se prestarmos atenção à sua definição, os alimentos ultraprocessados ​​são preparações industriais comestíveis feitas a partir de substâncias derivadas de outros alimentos que contêm pouco ou nenhum alimento fresco.

Além disso, incluem na sua composição uma grande variedade de aditivos industriais, como estabilizantes, intensificadores de sabor, aromatizantes ou emulsificantes. Adicionalmente, são ricos em gorduras não saudáveis, amidos refinados, açúcares e/ou sal e muito pobres em proteínas, fibras alimentares e micronutrientes.

Qual é o problema dos ultraprocessados?

Igualmente, os produtos ultraprocessados ​​incluem doces e bolos, bolachas, gelados, cereais matinais com açúcar, pizzas e pratos pré feitos, carnes e peixes processados ​​(nuggets de frango, hotdogs, salsichas, hambúrgueres, delícias do mar, etc.), bebidas adoçadas, como refrigerantes, sumos e bebidas lácteas, incluindo mesmo as infantis e leite para crianças.

Nesse sentido, são produtos pensados ​​para serem muito saborosos e atrativos, com longa vida útil, prontos para serem consumidos em qualquer lugar e a qualquer hora.

Como as matérias-primas utilizadas são muito baratas, o custo de produção é muito baixo.

Marketing agressivo, o mais comum

No entanto, o marketing destes produtos é cada vez mais sofisticado e agressivo, além de que são investidos milhões de euros para publicitar marcas de ultraprocessados. Basta ver o que é que culturamente se dá às crianças ao pequeno-almoço…

Além disto, a sua ultradisponibilidade também é algo que convida a consumir este tipo de produtos, pois até estão nos ginásios, hospitais ou mesmo em máquinas de rua!!!

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Doenças cardiovasculares, outro comum

Nos últimos anos, muitos estudos foram publicados em relação ao impacto dos ultraprocessados em todo o mundo, e concluem que os ultraprocessados ​​prejudicam seriamente a saúde das pessoas.

Por exemplo, aumentam o risco de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, depressão, alguns tipos de cancro e mortalidade.

A pouca qualidade nutricional dos alimentos, outro comum

Inicialmente, poderiamos pensar que seus malefícios se devem ao facto do consumo deslocar produtos frescos, de melhor qualidade nutricional, da dieta.

Mas estudos sugerem que existem outros mecanismos de ação que explicam as consequências adversas desses produtos, independentemente de sua qualidade nutricional.

A solução, qual é?

Sem dúvida, alimentos frescos mais baratos e os ultraprocessados ​​mais caros, pois é a melhor forma de promover a alimentação saudável: por meio de financiamento político, de prevenção!

De facto, ao reduzir os preços dos alimentos saudáveis e encarecendo os alimentos não saudáveis, ajudamos os grupos mais desfavorecidos a adquiri-los! Atualmente, acontece exatamente o oposto, não é?

Em conclusão, foi o que constatou um estudo do Overseas Research Institute, realizado em vários países de alta renda e economias emergentes.

Resumidamente, é um fenómeno que se intensifica dramaticamente na atual situação inflacionária, levando a população com menos recursos economicos a seguir dietas pouco saudáveis.

Portanto, dá que pensar naquilo que comemos. Posto isto, vamos refletir?

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