Processados e ultraprocessados: quais as diferenças?

Dizemos e ouvimos dizer que comer saudável é caro, que não é para todos. Pois bem, tenho a dizer que isso é falso, nada mais longe da realidade. Se fizeres as contas em relação ao dinheiro que gastas nos produtos processados e ultraprocessados, ao longo do mês, és bem capaz de te surpreeender.

Um alimento processado contém adição de sal, de açúcar, conservantes ou de outras substâncias para torná-lo, não só mais agradável ao paladar, como também para lhe dar melhor conservação.

Alguns exemplos de alimentos processados:

  • Ervilhas em lata
  • Grão em lata
  • Enlatados vários que são  preservados em salmoura ou em sal e vinagre;
  • Extratos ou concentrados de tomate (com sal e ou açúcar);
  • Frutas em calda e frutas cristalizadas;
  • Carne seca e toucinho;
  • Compotas;
  • Sardinha e atum enlatados;
  • Queijos;
  • Pães feitos de farinha de trigo, leveduras, água e sal.

Um alimento ultraprocessado não é, na verdade, um alimento, mas sim um produto, apesar de culturalmente já ser considerado alimento, devido à ultradisponibilidade e abundância nas prateleiras dos supermercados. Produtos esses que estão prontos para consumo (poderão precisar de ser aquecidos ou não), mas geralmente são consumidos no momento.

Basicamente, os ultraprocessados são fórmulas industriais extraídas de alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivados de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas como petróleo e carvão (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e vários tipos de aditivos usados para dotar os produtos de propriedades sensoriais atraentes). 

O ultraprocessado é um produto atraente, acessível, palatável, apresenta longa vida numa prateleira e praticidade. Ps. Até as sopas dos bebés são ultraprocessados! 

https://doramatos.com/ler-rotulo-nao-e-contar-calorias/

Alguns exemplos de alimentos ultraprocessados:

  • Batatas fritas de pacote;
  • Delícias do mar;
  • Sumos em pó;
  • Sumos enlatados;
  • Bolos industriais, croissants, donuts e bolachas;
  • Bebidas energéticas e refrigerantes;
  • Carnes processadas, como salsichas, embutidos, nuggets;
  • Cereais “com bonecada”;
  • Sopas em pó (Sopas instantâneas);
  • Caldos em pó;
  • Sopas de bebés (a maior parte delas);

O facto de um alimento ser processado não o transforma em mau, porque há bons e menos bons processados (e não estou a incluir os ultraprocessados nesta lista, claro, porque os ultraprocessados devem ser dispensados ao máximo).

Exemplos de bons processados:

  • Sardinhas enlatadas em azeite ou água;
  • Grão enlatado;
  • Tomate em lata (sem adição de açúcar);
  • Conservas de grão, ervilhas, cenoura, milho, ervilha, etc;

Em jeito de conclusão, se tivessemos de optar entre processados e ultraprocessados, é óbvio que a opção mais saudável é a primeira. Apesar da adição de certos ingredientes em alimentos que vêm enlatados, o nível de processamento nunca chega a ser o de um ultraprocessado!

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É importante analisar a lista de ingredientes e tentar perceber não só a quantidade de ingredientes que contêm como também qual é a qualidade e função desses ingredientes.

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