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Que mais gostei da Malásia?

Sinceramente não posso responder a esta pergunta com um só resultado. Posso dizer vários? Adorei todos os sítios por onde passámos: Kuala Lumpur, Malacca, George Town e Lanqkawi.

1. KUALA LUMPUR

A chegada a Kuala Lumpur foi surpreendente. Não sei se era por vir da Indonésia, mas pareceu uma cidade super activa, mais moderna e sobretudo super rica culturalmente falando. É impossível ficar indiferente a Kuala Lumpur, seja pelas arquitecturas díspares ou pelo calor que se faz sentir aqui, esta cidade mistura loucos arranha-céus com pequenos bairros étnicos com edifícios tradicionais onde o cheiro a comida chinesa, indiana e malaia se faz sentir a cada esquina. 

2. MALACCA

Depois de Kuala Lumpur fomos para Malacca, que fica no sul (a duas horas da capital). Fomos de autocarro e a viagem foi bem agradável, sem qualquer problema! Lembro-me que fazia um calor imenso, mesmo húmido! Antes de estar na Malásia tinha estado na Indonésia, e por muito calor que fizesse ali, não chegava ao nível da Malásia: muito calor mesmo!
Sem arranha-céus, poluição ou trânsito caótico, Malaca é para desfrutar. E é difícil não se encantar por uma cidade com tanta influência lusitana. 130 anos de ocupação chegaram para se construir um bairro… português. Esteve sob domínio português entre 1511 e 1641 e depois, sob controlo holandês até 1824 (uma das coisas que aprendi foi que os portugueses lutaram e bem contra os holandeses! Não sei como explicar, mas em Malacca senti um conforto, uma tranquilidade diferentes… Ali ía correr todas as manhãs (muito cedo, porque faz muito calor!).
Malaca é imperdível. Com um rio que pode ser contemplado através de um café numa das várias esplanadas existentes e uma arquitectura colonial, a cidade é património da UNESCO e é preservada como tal.  A Malásia é um país maioritariamente muçulmano, mas abre espaço a outras religiões. E as igrejas católicas em Malaca são sinónimo disso mesmo, sendo a de São Francisco Xavier uma das mais visitadas: foi construída no século XIX a partir das ruínas de uma igreja portuguesa. Esta cidade está a cerca de 200 km a noroeste de Singapura (que foi o nosso seguinte destino).
Vale a pena ver a Igreja de São Paulo, a Porta de Santiago, ou “A Famosa”, um forte construído em 1511, e o museu marítimo que existe lá e que nos explica a evolução da cidade e a presença dos portugueses.

3. GEORGE TOWN

Era o sitio onde poderia facailmente viver durante uns tempos. A ilha de Penang, e particularmente George Town, é um dos principais destinos de turismo na Malásia. Foi uma das cidades que mais gostei de conhecer no sudeste asiático. Nós chegámos a esta cidade a partir de Singapura (vejam a nossa aventura aqui). Pareceu-me uma cidade super jovem mas ao mesmo tempo muito tradicional, com bastante oferta cultural, mercados muito bonitos… Dar um passeio pelas ruas desta cidade em busca das paredes desenhadas. É arte simples e despretensiosa, mas singela e interessante. A ideia, em muitos casos, é a combinação de desenhos no muro com objetos que estão realmente lá.

4. LANQKAWI

As ilhas Langkawi ficam no Mar de Andaman – o mesmo que banha Phuket e Phi Phi, alguns dos mais famosos destinos de praia tailandeses.

Não são tão conhecidas como as ilhas da Tailândia, mas comparando com os destinos anteriores que mencionei, esta já é uma zona mais turística. Pantai Cenang,  que foi onde ficámos, é uma das praias mais concorridas, muito bonita por certo. Pantai Tengah é outra praia, que fica mesmo ao lado da anterior que é menos movimentada, mas fomos várias vezes a correr até lá e nota-se que o movimento era menor.

Malásia é um país tão diverso e rico culturalmente, que é impossível ser indiferente. E isso foi uma das características mais chamativas e de facto surpreendentes para mim. E também motivos para voltar!

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Dora Matos - Health Coach